1:30O sino bimbalha

O governador Roberto Requião participa, hoje, do encerramento dos trabalhos do dia da Bolsa de Valores de Nova York, no centro nervoso do capitalismo mundial. Vai tocar o sino na cerimônia denonimada “Closing Bell”, honraria concedida em homenagem aos 10 anos de registro e negociações da Copel ali. Ao lado de Requião, vão sair na foto Rubens Ghilardi, presidente da estatal, e paulo Roberto Trompczynski, diretor de finanças e de relações com investidores. Na comitiva que foi aos Estados Unidos, Requião levou a primeira dama Maristela Requião, o chefe da Casa Militar coronel Anselmo, e os deputados estaduais Luis Claudio Romanelli (PMDB), líder do governo na Assembléia, e Durval Amaral (PFL), que faz parte dos quadros da oposição. Eles viajaram na quinta-feira passada, para se preparar para o evento. Requião, que faz um governo de esquerda, segundo suas palavras, e tem urticária quando lida com representantes capitalistas como as multinacionais, é escolado em tocar o badalo famoso de Wall Street. No dia 22 de novembro de 2004 ele acionou-o no abertura dos trabalhos da Bolsa. Naquela data, comemorava-se os cinquenta anos de criação da Copel e o governador do Paraná posou como o homem que salvou a recuperou a empresa, que  quase foi vendida pelo seu antecessor, Jaime Lerner. A revista Época publicou uma reportagem sobre o evento. Mostrava uma comitiva gigantesca, apesar da tentativa de camuflagem oficial. A foto posada com toda a tropa, contudo, foi obtida pela publicação, que entrou na lista negra do governador, na página oficial do Governo. Mas isso foi no passado distante.    

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