15:33A Itaipu explica o preço da energia

Da assessoria de imprensa da Itaipu

A tarifa da usina hidrelétrica de Itaipu, pertencente em condomínio ao Brasil e ao Paraguai, tem o terceiro menor valor entre os contratos de aquisição de energia formalizado pelas 31 distribuidoras cotistas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Apenas usinas de cotas da Lei 12.783/13 e as usinas do complexo Madeira e Belo Monte, no Norte do País, têm preços menores que Itaipu (12,9%).

O valor da energia de Itaipu, levando em conta os recentes processos de Reajuste Tarifário Anual, conduzidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é de R$ 204,95/MWh, com queda de 26% nos últimos dois anos, segundo levantamento apresentado pela Diretoria Financeira da empresa.

Os números contrariam as informações da Frente Nacional de Consumidores, divulgadas no início da semana em veículos de comunicação do País. O estudo da entidade adiciona aos custos de Itaipu, equivocadamente, as despesas relativas à conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o que inclui sistema de transmissão em corrente contínua de Furnas. Continue lendo

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15:04JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

O que  pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição, especula o jornal digital da família curitibana. Simples: vai ter festa. Motivo: Bolsonaro e família vão se mudar para a matriz da América do Norte.

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11:58O candidato e as laranjas

Ao saber que o PT de Curitiba continua dividido sobre o apoio a Luciano Ducci (PSB) para a eleição de prefeito, o Gaiato da Boca Maldita acha que o fato de ele ter votado para impichar Dilma Rousseff seria minimizado se soubessem que o socialista vendia laranja na beira da estrada muito antes de se formar em Medicina e se dar bem na vida.

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11:47Vacinação contra a gripe é liberada para toda a população a partir de seis meses de idade

Da Agência Estadual de Notícias

A Secretaria de Estado da Saúde informa a expansão da oferta da vacina contra a gripe para a população em geral, para todas as pessoas com mais de seis meses de idade. A medida entrará em vigor a partir desta quinta-feira (2), seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, conforme o Ofício nº 142/2024

https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Vacinacao-contra-gripe-e-liberada-para-toda-populacao-partir-de-seis-meses-de-idade.

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9:15Paul Auster, adeus

por Cadão Volpato, na FSP

Morre Paul Auster, estrela literária americana, voz de Nova York para o mundo

Autor da ‘Trilogia de Nova York’, que se tornou um embaixador informal do distrito do Brooklyn, sofria de câncer de pulmão

Morreu nesta terça-feira Paul Auster, um dos mais conhecidos escritores do nosso tempo, aos 77 anos, de complicações de um câncer de pulmão.

Auster tinha um estilo que seus leitores conseguiam identificar com grande facilidade. A forma de seus livros era simples, direta, envolvente, e seus temas variavam dentro de um mesmo universo.

Ele costumava falar da força do acaso, das fatalidades e das coincidências; também do fracasso e da sombra de desastres iminentes; da vida de escritor, dos acontecimentos banais e extraordinários, da ausência da figura paterna e de Nova York —especificamente do distrito do Brooklyn, onde morou durante décadas com a escritora Siri Hustvedt, em seu segundo casamento.

Tudo com um estilo límpido, incrementado pelo suspense característico dos romances policiais e pelas influências de outros escritores como Franz KafkaEdgar Allan Poe e Samuel Beckett.

O autor nasceu em Newark, a cidade mais populosa de Nova Jersey, no dia 3 de fevereiro de 1947. Seus pais eram judeus de classe média, de origem austríaca. O pai, Samuel, era uma figura enigmática, que Auster perseguiria em sua literatura, em particular no memorialístico “A Invenção da Solidão”, de 1982, obra que o consagraria e também conteria seus principais temas.

Dividido em duas partes, “Retrato de um Homem Invisível” e “O Livro da Memória”, “A Invenção da Solidão” parte da morte súbita do pai, aos 66 anos, para investigar seu passado misterioso e também as aflições da própria paternidade.

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8:46JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

Depois que O Globo afirmou que Deltan Dallagnol recebeu convite para ser vice na chapa de Eduardo Pimentel, ficou no ar a resposta ao delírio. Parece que o ego do ex-procurador aceitaria, mas só se invertesse os papéis, com ele candidato a prefeito e o outro, vice, com apoio do governador e prefeito.

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7:31Plaquinha

Eduardo Pimentel, candidato do prefeito Rafael Greca e do governador Ratinho Junior na eleição de outubro, se pudesse, teria uma plaquinha para mostrar como resposta sobre o apito que a chapa que estão formando toca para a disputa: “centro-direita”. A partir daí, se conversa, mas há nomes que se acham mais que o próprio partido – estes são riscados.

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7:02Os magistrados exageraram

por Elio Gaspari, na FSP

A farândula foi do esquisito ao ridículo

Primeiro a boa notícia:

repórter Weslley Galzo revelou que quatro dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal revelam suas agendas. São eles: Cármen LúciaEdson FachinCristiano Zanin e o presidente Luís Roberto Barroso.

Agora, a outra, do repórter Renato Machado:

Depois de três dias da semana passada em Londres, num indecifrável 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, acompanhados pelo procurador-geral Paulo Gonet, deverão chegar a Madri, onde se encontrarão com os colegas Luís Roberto Barroso e Nunes Marques para o Fórum Transformações — Revolução Digital e Democracia. Nos dois eventos estiveram também ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Exageram os doutores. A cada vislumbre de feriadão eles batem asas. Há algo de jeca na ideia de cinquentões e sexagenários, passando 24 horas dentro de aviões e aeroportos, para uma permanência de 72 horas num seminário. (Isso, admitindo que comparecem aos locais de trabalho nos outros dias.)

Esses voos já foram apelidados de “farofas”. De uma maneira geral, são organizadas por gestores de eventos, têm agendas irrelevantes e patrocinadores interessados. Às vezes, são remuneradas e, numa delas, chegaram a pedir seguranças ao consulado do Brasil em Nova York.

Todos os ministros dos tribunais de Brasília sabem que floresceu em Pindorama uma indústria de palestras, que aninha também jornalistas. No tempo da Lava Jatoplanos de saúde mimavam procuradores oferecendo-lhes convites para palestras e um deles chegou a pedir eventos em Salvador, num feriadão. Um conhecedor desse mercado revelava, há alguns anos, que o piso de seus convites ficava em R$ 30 mil para um compromisso que ia das 12h30 às 15h, com direito a almoço e transporte.

A revoada dos doutores foi do esquisito ao ridículo. Nove em cada dez desses eventos servem para nada. Ou, como explicou a patronesse da farofa de Londres, para “trabalhar a interlocução entre o setor público e o privado.” Em Londres? Madri? Nova York? A turma do setor público mora e trabalha em Brasília.

Todos os convidados garantem que suas viagens não oneram o erário. Cabe-lhes uma variante da lição do economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), recuperada pelo colega americano Milton Friedman (1912-2006): “Não existe almoço grátis”. Muito menos seminários no ultramar.

O ministro Gilmar Mendes não gosta de comparações com a Corte Suprema americana, mas nela, o primeiro caso de renúncia forçada de um juiz foi a de Abe Fortas, em 1969. As encrencas de Fortas começaram quando ele aceitou US$ 15 mil de uma universidade em eventos patrocinados por dinheiro que não se sabia de onde vinha. Anos depois, foi apanhado em interlocuções impróprias. Fortas era o advogado pessoal do presidente Lyndon Johnson e, se não fosse a obstrução dos republicanos, teria sido nomeado para presidir a Corte, cargo que nos Estados Unidos é vitalício.

Sugestão: quem quiser, vai aonde bem entender com o patrocínio de quem quer que seja, desde que, estando num governo ou na magistratura, divulgue o evento e a identidade física ou jurídica do benfeitor.

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16:39Não combina

Ao saber que Roberto Requião poderá ter Fernanda Richa como vice em sua chapa para a prefeitura de Curitiba, o Gaiato da Boca Maldita foi sincero: “Não orna!”

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16:05O Novo, mas sem

Do Goela de Ouro

Quem pode acolher o Novo se, por circunstâncias, o partido resolver se juntar a outro/s para a eleição municipal? Ainda é cedo, mas diante da possibilidade surgiu um problema para quem estaria disposto ao casamento: não aceitam Deltan Dallagnol nem pintado de dourado.

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15:13O jabuti de 15 bi

O projeto que retoma a cobrança do DPVAT, embutindo um jabuti de R$ 15 bilhões, faz o Brasil parecer uma “República de Bananas”. Ele altera as regras do arcabouço fiscal e faz o País perder credibilidade no cenário externo. (Senador Oriovisto Guimarães)

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