Pode ser tudo. Descobriram que o Exército Brasileiro comprou o G12, que consiste numa maleta espiã que intercepta ligações, ativa por controle remoto o microfone de celulares e bloqueia comunicações sem precisar de autorização judicial para isso. Não foi preciso muito esforço para, no Centro Cívico, voltar à tona a tal Diretoria de Inteligência dentro da Controladoria Geral do Estado, órgão que assessora diretamente o governador, e que teria passado a ter acesso a essa ferramenta. Quem comandava era o marroquino Mehdi Mouazen, que saiu do cargo assim que foi feita denúncia na Assembleia Legislativa. Ele ganhou outro cargo, mas a história da arapongagem continua e deve reaparecer, graças à maleta do Exército que fez parte de um sistema que custou US$ 10,8 milhões.