Do Goela de Ouro
A avaliação de quem tem familiaridade com o processo de cassação do Senador Sérgio Moro (União) aponta que o fato estranho ou incriminador não é o volume dos gastos realizados durante pré-campanha. E sim, o objeto de certos gastos. O principal deles é o repasse de R$ 1 milhão a um escritório de advocacia durante um período de quatro meses. O contrato pago pelo diretório do União Brasil resultou na elaboração de apenas 4 pareceres eleitorais, sendo que a banca não possuía expertise na temática e era gerenciada pelo coordenador da campanha de Moro e atual suplente do Senador, Luís Felipe Cunha.