Da página na internet do advogado Roberto Bertholdo, preso pelo então juiz federal Sergio Moro bem antes do início da operação Lava Jato
Quando da humilhante visita que Moro fez para o ministro Gilmar Mendes, ele já sabia dos boatos de que o corregedor do CNJ estaria há poucos dias de pedir o afastamento da Juíza Gabriela Hardt, sua substituta na 13ª vara federal, em razão da acusação de corrupção e peculato. Em certo ponto da conversa ele disse que depois que saiu da magistratura havia perdido totalmente o contato com Hardt e que “temia pela condução pouco responsável que Hardt realizava na condução dos acordos da Lava Jato com as autoridades norte-americanas” (observem que ele foi direto ao ponto).
Moro acrescentou: “essa magistrada tem uma ligação muito próxima ao ex-procurador Carlos Fernando do Santos Lima e do procurador Deltan Dallagnol, sendo que ambos insistiam e se esforçavam em obter recursos financeiros de multas para a criação de uma fundação que seria presidida por Lima”.
Pra completar Moro falou: “eu fui consultado pela juíza antes da homologação do acordo, disse a ela que este assunto não me dizia mais respeito, porém e ainda assim eu era absolutamente contra a realização dele”. (novamente foi no fígado da questão) Revelado isso, vale chamar a atenção para o fato de que no depoimento que Hardt fez ao corregedor do CNJ, a juíza afirmou que antes de homologar o acordo ela teria “pedido a opinião de juízes antigos antes de decidir”.
O que resta saber agora é se Moro foi ou não foi consultado por Hardt e o que ele falou sobre isso. Não que a consulta represente algo reprovável, mas esta informação servirá para demonstrar o caráter do ex-juiz, ex-ministro e atual senador.
Robertinho agora virou o probo . É cada uma ….. Mal comparando é o mesmo que Fernandinho Beira Mar fazer discurso contra drogas .