A primeira treta envolvendo o deputado estadual Renato Freitas (PT) não demorou muito. Em discurso realizado no dia 07 passado ele fez referências pesadas à Polícia Militar do Paraná e a seus integrantes. O coronel Hudson Teixeira, ex- comandante da corporação, reagiu indignado e enviou um ofício à presidência da Assembleia Legislativa requerendo uma representação em desfavor do parlamentar. Escreveu o secretário: “O mencionado parlamentar ao fazer uso da palavra cita: “policiais covardes, assassinos, serviçais do mal.” 3. Além disso, assevera que a Corporação torna seu integrante “embrutecido por um treinamento desumano, como um animal, que a qualquer momento e ordem pode atacar outro animal; esse treinamento produz seres bestiais!” A reação foi um nota de repúdio assinada por oito deputados, entre eles o líder da oposição, deputado Requião Filho, e o presidente do PT no Paraná, Arilson Chioratto. Um trecho: “O deputado Renato Freitas, ao se referir à parte ruim da Polícia Militar, foi enfático, direto, duro, mas não extrapolou os limites de sua imunidade. A Representação do Secretário nada mais é do que uma réplica do modus operandi de perseguir, ameaçar e tentar, por meio da intimidação, sempre ao mais fraco, menos favorecido, historicamente perseguido, para que ele se cale e não busque que a Justiça seja feita”.

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