6:38Gaeco no STF

Do Analista dos Planaltos

No julgamento encerrado ontem à noite no STF, que restabeleceu o preceito constitucional da presunção de inocência (ou que qualquer pessoa só poderá ser considerada culpada após sentença com trânsito em julgado), sobrou até para o Gaeco do Paraná. O ministro Gilmar Mendes lembrou do caso recente em que o ex-auditor da Receita Estadual Luiz Antônio de Souza, pivô da chamada Operação Publicano, foi preso com uma menor, num motel de Londrina, e teve essa parte da história “esquecida” pelos promotores que costuraram com ele um acordo de delação premiada sobre corrupção e propinas na atuação da Receita. O ministro questionava os limites e as concessões feitas por esses acordos. Depois, disse o ministro, o próprio chefe do Gaeco teria se envolvido num episódio de embriaguez ao volante. “Parece que o alcoolismo é um problema que acomete o Ministério Público”, emendou Mendes, arrancando gargalhadas do plenário do STF, obviamente usando como referência maior a fama do ex-PGR Rodrigo Janot.

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