Do Analista dos Planaltos

Cada vez mais isolado, o ex-senador Roberto Requião agora só conta com o apoio de um único deputado estadual entre os 54 da Assembleia: seu filho.
O outro emedebista que o apoiava, Anibeli Neto, cansou das intransigências, do autoritarismo e dos privilégios partidários dirigidos ao colega Requião Filho e rompeu com o grupo familiar.
Anibelinho, como é conhecido, é o presidente em exercício do MDB e acompanha politicamente João Arruda , sobrinho de Requião que já não obedece mais o tio.
O novo imbróglio é a eleição do diretório municipal de Curitiba, ainda dominado por Requião Filho que, desobedecendo o calendário unificado das convenções estaduais marcadas para o mês de setembro, antecipou a de Curitiba para hoje.
Com a perda do comando do diretório estadual e das polpudas verbas do fundo partidário e do fundo eleitoral, o grupo requianista deve deixar o partido que levaram à falência; mas dificilmente irão se habituar em outra agremiação onde seja exercitada a democracia interna.