10:48Mais um absurdo

A demissão do jornalista e escritor Rogério Pereira da direção da Biblioteca Pública do Estado é um absurdo tão grande que, numa comparação maluca, seria o mesmo que a determinação oficial da retirada de todas as letrinhas dos livros ali existentes. Pereira transformou a Biblioteca em algo vivo, irradiador de cultura, moderno, atraente, etc. Trouxe escritores para conversar com o público, fez renascer a revista Helena, criou o jornal Cândido, enfim, deu vida a um prédio que antes era visto apenas como mais um mausoléu cinza da cidade. Mas… como nessa capital da província quem é inteligente, produz, faz, acontece, não bajula e não se contamina com a política da pior espécie, ele bailou. O time do Imperial, da Suburbana, é que se orgulha de tê-lo como zagueirão, dos bons. Isso porque, ali naquele campo, no Mossunguê, quem tem talento é respeitado.

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Uma ideia sobre “Mais um absurdo

  1. Pedro Oliveira Ramos

    Esse presidente da biblioteca pública era um camaleão com duas caras uma para fora cheia de promoção pessoal. A outra uma tragédia com a administração da biblioteca que ia de mal a pior. Alguém viu isso, ainda bem. Quem vem é do ramo e muito melhor.

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