No Centro Cívico tem gente que jura que o aumento estratosférico do preço da passagem de ônibus em Curitiba no ano passado foi de caso pensado para o futuro, ou seja, agora, ano eleitoral e coisa e tal. Seguraram o tranco das críticas, o povo, pra variar, pagou e paga sem bufar, e agora vem o discurso de que tudo será feito para que não haja sofrimento com novo reajuste. Rafael Greca está saltitante no jogo da política provinciana. Em campanha aberta para que Cida Borghetti seja eleita governadora, anda de braços dados com o ministro Ricardo Barros, sorri daquele jeito nas inúmeras inaugurações em que fica ao lado do governador Beto Richa e do filho deste, o secretário municipal Marcello Richa, que deverá ser candidato a deputado, e aguarda. O que? Para quem estava no limbo político até ser eleito novamente prefeito, não custa nada retomar o sonho de ser governador, ele que até ministro foi, mas não deu muito certo.
Não acreditem muito nessa euforia do Greca, pois o seu passado mostra que só uma marolinha, pode fazer ele mudar de ídolo e de companheiros, isso já fez no passado quando saiu de um lado e se bandeou para o outro, no caso com Requião, depois quando viu que este estava estagnado , o Chico do Uberaba lhe deu um espaço na legenda do PMN e recebeu uma pequena assessoria, pois afirmou que tinha que pagar, para ser vereador, por achar o seus subsídios pequenos.
Então uma marola muda a linha do atual prefeito, e afunda o barco dos que o acompanham como afundou a caravela dos 500 anos.