Da coluna de Aroldo Murá no ICnews:
… acabei registrando, num rápido e substancioso improviso de Edson Campagnolo, presidente da FIEP, uma declaração de certa forma bombástica: o dirigente patronal pregou que o governo Temer promova um amplo reajuste da economia e administração pública. E deu a fórmula, com ênfase:
Para que isso aconteça, pregou, por exemplo, a redução de salários dos servidores públicos, a contenção de gastos da União, uma austeridade fiscal que, disse, poderá ter como modelo aquela que a Irlanda promoveu a partir da crise de 2008.
“A Irlanda é hoje a economia em maior desenvolvimento da Europa”, assegurou Campagnolo.
Esse tom genérico de empresários que não entendem nada do dia a dia do servidor publico sempre vai resultar em prejuízo do servidor público comum; quem onera a folha de pagamento são os COMISSIONADOS de toda ordem dos governantes e mandatários de plantão e os escalões das ditas CARREIRAS DE ESTADO; todos esses são regiamente pagos; o servidor comum, permanente e compromissado com o serviço público é o que carrega o piano como pode e o sempre desprezado pelos governantes-família e “donos dos poderes”, inclusive, aqueles que usufruem de “AUXÍLIOS” nababescos e exclusivos. Quero ver o Sr. Campagnolo vociferar contra esses nababos do serviço público !!!
Deveria dar o exemplo propondo a redução do preço dos produtos industrializados.
Quem onera o Tesouro público são os próprios empresários que se server do Estado com seus superfaturamentos e mais os sobrepreços para pagar a corrupção, isto não poderá jamais ser esquecido .
Estou com o Carlinhos e acrescento, por que não dá o exemplo reduzindo ou extinguindo o próprio salário? Salário que ele mesmo criou, para si mesmo, quando assumiu a FIEP. Imoral que quer posar de santo.
Propor que os empresários deixem de sonegar não está na cogitação desse bobalhão, não é?