por Mané Galo, da Ilha do Chapéu, na Baía de Guaratuba
O comercial do Banco Itau onde um grupo de crianças fala em Digitau, provocou muitas críticas de educadores. Eles e outros mais entendem o óbvio: que falar errado induz as crianças a falar errado. A nossa maltratada língua portuguesa está mesmo precisando de vigilantes que atuem no sentido de corrigir erros e reclamar daqueles que utilizam meios de comunicação de massa falando errado. Recentemente um apresentador de programa matinal na televisão fazia gestos e repetia: “Tamo junto! Tamo junto! Tamo junto!” Um repórter em São Paulo fazia parecido: “O grupo de policiais ‘tava’ aqui desde cedo”. Outro: “Neste momento ‘to’ falando diretamente do local onde ocorreu o acidente”. E por aí vai. Jornalistas que se comunicam diretamente para milhões de brasileiros deveriam ser exemplos do bem falar, com português simples e correto. Mas nesta era Digitau, tudo pode acontecer, não?
Menos… O importante na comunicação é se fazer entender. De que adianta sofisticar e complicar?
Ninguém irá para o céu porque escreveu certinho. Quem escreve tudo certinho, dentro da linha, o trem pega! E se não morrer, vai fazer terapia.
Eu não vejo tanto problema, desde que entre um TED na minha conta. Quer o numero, agência ?
Na primeira vez que vi o comercial também achei absurdo induzir os falantes a falarem errado. Mas no país do menas, houveram, por causa que e gerundismos, acredito que a alfabetização se tornará cada vez mais fácil. É só ver televisão.
O Mané pelo jeito nunca ouviu falar do tal preconceito linguístico, existe isto sim. Então o Digitau do Itau não está errado, você é que é preconceituoso.