Com o resultado definido, o presidente reeleito chegou ao local. Jornalistas tentaram entrevistá-lo, mas foram empurrados pelos seguranças. Na sequência, ao GloboEsporte.com, ele falou quais são os projetos para os próximos anos à frente da FPF:

– Primeiro, é um projeto de construir uma sede nova para a Federação Paranaense de Futebol. Terminando as nossas dívidas grandes que temos aí, já fechamos com atletas, não devemos mais nenhum tostão para atleta, lá se foram mais de R$ 17 milhões. Estamos encerrando com a prefeitura, são quase R$ 10 milhões também. Estamos encerrando com o governo federal, entramos no Reffis e já pleiteamos o pagamento à vista com aquele dinheiro do leilão. Quando eu cheguei na Federação, no final 2007, já tinham leiloado o Pinheirão por R$ 11,2 milhões. Em dois anos, cancelamos esse leilão e conseguimos segurar vários leilões, pagando, até chegar num ponto em que não tinha mais condições, e acabou negociando o Pinheirão por R$ 57,5 milhões. São R$ 46,3 milhões (de diferença). Isso significa um valor palpável e que está resolvendo os problemas para pagar as dívidas contraídas pelo meu antecessor.

Durante a assembleia, momentos antes da eleição para a presidência, os clubes debateram sobre os relatórios e aprovaram a prestação de contas feita pela Federação (por maioria de votos, 32 a favor e 25 contra, além de uma abstenção) e também o orçamento.

Longa novela 

A eleição na Federação Paranaense de Futebol (FPF) corria risco, até poucas horas antes, de nem ser realizada. O trio Atlético-PR, Coritiba e Paraná Clube tinha movido uma ação no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para adiar o pleito sob o argumento que não houve a publicação do edital das eleições em três veículos de comunicação de grande circulação.

Com isso, até a noite de sexta-feira, a eleição estava adiada. Porém, durante a madrugada, houve uma reviravolta, com a cassação da liminar, confirmando a votação.