O ex-ministro José Dirceu agora quer trabalhar num escritório de advocacia. Para ganhar R$ 2 mil. Se a Justiça aceitar, ele vai cuidar da biblioteca da banca comandada pelo advogado José Gerardo Grossi, ou seja, dez vezes menos do que receberia como gerente daquele hotel cujo dono é um humilde funcionário de uma empresa do Panamá. Dirceu está encarcerado no presídio da Papuda em regime semiaberto. Se a Justiça aceitar o pedido, poderá sair para exercer a nobre função durante o dia, depois retorna para dormir no xilindró. Parece que Romeu Tuma Junior já enviou um exemplar do livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado” para que o ex-ministro tome conta com carinho.