19:09Paraná perde empréstimo de mais de R$ 800 milhões pelo BNDES

Da Rádio Bandnews Curitiba:

 

O governo do Paraná não conseguiu liberar um empréstimo de 817 milhões de reais pelo BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social. Isso porque o Proinveste, o Programa de Apoio ao Investimento de Estados e Distrito Federal, lançado para combater à crise financeira internacional, não foi prorrogado. Na quinta-feira (31), o Conselho Monetário Nacional se reuniu, mas o encontro terminou sem a renovação na vigência da linha de financiamento. A notícia foi recebida com surpresa pelo governo do estado, que contava com a continuidade do programa para dispor dos recursos, como explica o secretário de representação do Paraná em Brasília, Amauri Escudero. No entanto, segundo ele, o que se verificou foi justamente o oposto. Ele conta que, apesar de o Paraná ter formalizado o pedido de prorrogação da linha de crédito dentro do prazo e de não haver mais obstáculos à renovação, a vigência não foi estendida.

 

Ainda de acordo com Escudero, o Paraná é o único estado que não recebeu os recursos da linha de crédito, que previa a liberação de 20 bilhões de reais aos estados. Até o dia 30 de setembro, quando a vigência do programa terminou, 19 bilhões e 300 milhões de reais já haviam sido repassados para 25 unidades federativas mais o Distrito Federal. Seis outros empréstimos negociados pelo Paraná estão sob análise do CMN. O valor total ultrapassa os três bilhões de reais, incluindo os recursos do Proinveste. Na última terça-feira, durante a visita da presidente Dilma Roussef, o governador Beto Richa chegou a comemorar o resultado de um encontro com o secretário do Tesouro Nacional, que teria informado que as sete operações de crédito do estado seriam autorizadas. O governo do Paraná informou ainda que espera a reversão da situação e que esse acordo seja cumprido. O CMN não divulgou se a prorrogação foi negada ou se o tema ficou para as próximas reuniões, nos dias 21 de novembro e 19 de dezembro.

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2 ideias sobre “Paraná perde empréstimo de mais de R$ 800 milhões pelo BNDES

  1. José Carlos Peixoto de Freitas

    Não entendo como temos que remunerar o salário de secretários de Estado como o da Fazenda e não resolve nada a favor do Paraná. Com a palavra o governador Richa que deve essa explicação ao Paraná.
    Não adianta que é perseguição, pois isso não acontece com São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, todos estados governados pela oposição à Dilma e todos tem ministros candidatos ao governo, como o Padilha em São Paulo. Não saber negociar também é uma incompetência. E o povo está pagando um governo incompetente.

  2. juca

    Concordo parcialmente com o comentário anterior, mas acrescento que não é só não saber negociar, é também os negociadores não focam em objetivos concretos. Acho que um negociador bom e com vasta experiência nisso é o presidente do Atlético, pois já na primeira obra da baixada negociou e bem com o Estado e agora novamente, com o Estado que deu todas as garantias ao mesmo BNDES e juntamente com a Prefeitura de Curitiba, viabilizam a construção de um Estádio de Futebol o Joaquim Américo. Ora então se o BNDES libera recursos para tal obra é sinal que falta competência do governo estadual para identificar quais as obras são importantes, pois parece no atual momento o estádio que chamam de ARENA é mais importante que escolas, creches, saneamento básico, drenagem segurança, saúde e outras tantas necessidade que a população utiliza, mas quem sabe na inauguração do estádio os milhares que lá comparecerão possam contar para as crianças pobres e os doentes que se encontram a procura de atenção e outros tantos necessitados que o estádio é bonito e tem uma infraestrutura de padrão FIFA como qualquer outro do mundo civilizado e assim todo esse pessoal que sofre na fila da saúde e de outros serviços públicos possam afirmar aos “turistas” que o Brasil e aqui em Curitiba temos um estádio de 1º mundo e assim torcer que esses turistas não precisem de médicos, hospitais, segurança pública etc. Como será que o BNDES trata as coisas lá nos fundões do Mato Grosso e Amazonas, que lá também ter3emos duas famosas ARENAS que deveria após a COPA ser integrada nas reservas indígenas que os seus componentes merecem muito mais do que aqueles políticos que proporcionaram esses recursos e vão ainda fazer campanha com esses estádios.

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