16:16Greve por morte

Da assessoria de imprensa do Sinclapol

 

Sinclapol convoca paralisação geral pela morte de investigador Marcos Gogola

 

O Sinclapol convocou a categoria para participar de manifestação e paralisação geral em todas as unidades de Polícia do Paraná, durante um dia inteiro, nesta sexta-feira, 6.

O protesto lamenta a morte de Marcos Gogola, investigador e superintendente da Delegacia de Polícia Civil, do município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, ocorrida hoje (quinta-feira, 5) pela manhã, quando ele atuava em pleno desvio de função na guarda e condução de presos.

O incidente também feriu o carcereiro conhecido como “Chiquito”, socorrido em estado grave, com risco de morte. “A morte de Gogola é culpa da inércia da Seju (Secretaria Estadual de Justiça) e do Depen (Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná),  que permitem e mantém esta situação degradante nas carceragens das delegacias de polícia”, disse André Gutierrez, presidente do Sinclapol.

Adesão

Segundo Gutierrez, é fundamental a adesão da categoria neste manifesto que simboliza a indignação dos policias com a superlotação carcerária e o pleno desvio de função.  “Hoje os policiais permanecem em constante risco de morto e perigos reais à saúde física e psicológica. Eles deixam de trabalharem nas ruas, na investigação criminal – o que lhes é atribuído legalmente – para serem verdadeiros babás de presos, correndo riscos de perder a vida, contraírem doenças e serem feridos ou mortos a qualquer instante, como aconteceu com o nobre policial e investigador Marcos Gogola. Estamos indignados com esta situação e vamos cobrar das autoridades legais as devidas medidas”, salientou o presidente do Sinclapol.

Convocação

Gutierrez convoca os policiais da capital e região metropolitana para acompanharem ainda o velório e o enterro do investigador Marcos Gogola, em alusão e homenagem  aos nobres serviços prestados à Polícia Civil. O velório e o enterro acontecem no Cemitério Municipal Água Verde, em Curitiba, na Capela 4. O velório será realizado hoje e o enterro amanhã, ainda sem horários definidos. O telefone de contato do cemitério para confirmação dos horários é: (41) 32422912. “Será uma justa homenagem aos trabalhos e a grande figura humana de Gogola, e um momento para nossa reflexão ante todo este triste cenário”, ressaltou Gutierrez.

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3 ideias sobre “Greve por morte

  1. leandro

    Quando a gente escolhe uma profissão, o faz por necessidade, vocação e passa a trabalhar como qualquer outro profissional. Na área privada existe um controle muito certo no que diz respeito ao desvio de função, o que já não acontece no serviço público. Os policiais que foram assassinados tinham uma profissão de risco, isso todos nós sabemos, mas nunca se admitirá que estavam no local para morrerem. Também não podemos admitir que estavam nas suas funções de policiais , pois não estavam, faziam sim trabalho de guardas de presídios, completament4e fora daquilo que suas vocações e ou necessidade financeiras assim determinaram. Estanto fora das suas funções de maneira compulsórias, pois o gestor que é o Estado não lhes dá condições de trabalho para as auas reais funções eles como tantos outros estão sujeitos a esse lamentável episódio. Outro dia vi uma matéria num dos jornais que afirmavam haver mais presos em delegacias do que em presídios. Lamentável sob vários aspectos, desde a segurança, tanto para os policiais, para os presos e no final para a sociedade que perde em não ter a polícia completa executando suas reais funções. Não conheci nenhum dos policiais, mas todos que tem um mínimo de solidariedade fica impressionado com os fatos. Nesse momento com as promessas que fatalmente virão, as explicações do inexplicável que serão feitas, maquis uma vez acontece um desacerto na segurança que está insegura até para os policiais que são agentes da área da segurança pública. O lamentável do fato é que parece que ambos os policiais foram conduzir um preso a um dentista e lá aconteceu o ataque mortal aos policiais. Imaginem se não tivessem levado esse preso ao dentista, provavelmente os policiais , ou o próprio delegado poderiam ser conduzidos a Corregedoria da Policia através de uma denúncia de um grupo qualquer de direitos humanos, da própria OAB ou de qualquer corrente institucional que trate desse assunto. Espero que no mínimo uma nota da Comissão de Direitos Humanos seja postada na imprensa sendo no mínimo solidária com as famílias dos policiais, pois eles fazem parte de um passado na instituição com uma morte já ocorrida e outro em estado grave no ” não cumprimento do seus deveres” pois são policias e não agentes para guardar e “cuidar de presos”.

  2. JR

    Se não leva o preso é descumprimento de ordem judicial e poderia ser preso. se ficar o bicho come se correr o bicho pega.

  3. Policial Civil

    Se o policial tivesse tido oportunidade de reagir e tivesse matado ou baleado o preso!!! Ah aí sim direitos humanos, OAB, Gaeco, MP todos estariam mobilizados, unidos com muita força pra investigar que o policial executou o preso, tadinho que foi preso por roubo, mas o policial morrer executado com tiro na nuca a sangue frio pelos bandidos, ah não ele não fazia mais que a obrigação!!!!! Até quando??? Até quando???

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