20:19Presidente do TJ desiste de ação contra o jornal Gazeta do Povo

Do site do Tribunal de Justiça do Paraná

 

Nota à Imprensa

 

Jamais foi minha intenção atacar um dos valores do qual sou ardoroso defensor, a liberdade de imprensa, e agora verifico que para continuar minha caminhada frente ao Poder Judiciário do Paraná a providência judicial que adotei é dispensável, razão pela qual desisto a esse direito.

Minha trajetória na magistratura é marcada pela defesa intransigente do Estado Democrático de Direito e da liberdade de expressão, sendo inúmeras as decisões que proferi nesse sentido ao longo dos anos e a minha eleição para o cargo de Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná pelos meus pares é resultado dessa história.

Em um dado momento me vi compelido a utilizar a medida judicial para fazer cessar a interminável prática de criação de factóides contra minha pessoa e como é sabido, o exercício de direito de resposta passa por um momento de transição no Brasil, no qual inexiste um meio processual adequado para assegurar o exercício desse direito de modo pronto e eficaz, sendo que as medidas processuais que podem ser aplicadas demoram a produzir resultados e quando são concretizadas os efeitos são ineficazes.

O exercício da presidência do Tribunal de Justiça é uma tarefa que impõe sacrifícios acima de desejos pessoais, está sobre quaisquer que sejam as demandas pessoais, e em razão disso determinei ao meu advogado que desistisse da ação inibitória que ajuizei.

Clayton Coutinho Camargo

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

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7 ideias sobre “Presidente do TJ desiste de ação contra o jornal Gazeta do Povo

  1. João Luiz Bramberk

    Clayton Coutinho Camargo
    Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.

    Desembargador Clayton, que o diga o Sr. Abib Miguel que sofreu e sofre com a penitência contra ele através da RPC….

  2. Esdras Esdron Eustaquio Obirapitanga

    Quando as sociedades secretas(Opus Dei x Maçonaria) negociam tudo entra nos eixos, eles mandam há séculos nesse país em ter nenhuma representatividade e, agora se aliam no STF/PGR para tentar derrubar um governo trabalhista(sic..). E como o PT é um partido político reformista e não revolucionário…têm que tomar muito cuidado com os mesmos do “farinha poca, meu pirão primeiro”.

  3. antonio carlos

    Quem lê as desculpas do presidente do TJ até parece que ele só está dizendo a verdade. Quanta magnanimidade em senhor presidente, se está certo porque abriu mão de um direito líquido e certo?

  4. O Guardião do Bondinho da XV

    Esdras. Palavras do escritor Laurentino Gomes, autor do livro 1889 e outros: A ***República no Brasil foi proclamada em 1984.

    Eles ainda não se deram conta que o Brasil de treze anos para cá esta em mudança permanente e, exercendo o republicanismo. ex.; se o governo do PT não fosse republicano: deixaria o Zé Dirceu ir para a forca; poria na PGR o pseudo-capelista Antonio Fernando de Barros Souza E Silva – nome lídimo de uma reaça da direita fasciosta – que phodeu o quanto pode com o PT; Dilma nomeou o mais votando procurador pelos seus pares a PGR – o FHC nomeou um engavetador geral -; a Polícia Federal faz o seu trabalho com total independência, já no tempo do FHC ela fazia??? Esses são pequenos exemplos para reflexão de certos reaças que frequentam e escrevam nesse blogue, principalmente para o reaça fidalgo que acredita que a Lapa teve heróis, que o diga o interventor Manoel Ribas, mas a Laurentino Gomes já começou a escrever a “estória” desse mito inventada pela oligarquia paranaense covarde que fugiu quando Gumercindo Saraiva se aproximava. Herói paranaense foi o Barão de Serro Azul, assissinado por esses reaças.

    Uma República (do latim Res publica, “coisa pública”) é uma forma de governo na qual um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país. A origem da república está na Roma clássica, quando primeiro surgiram instituições como o Senado

    Existem hoje duas formas principais de república:

    1. República presidencialista ou presidencialismo: Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo voto para um mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria;

    2. República parlamentarista ou parlamentarismo: Neste caso o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente chamado “premiê”, “primeiro-ministro” ou ainda “chanceler” (na Alemanha).

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