Do analista dos Planaltos:
Não há obviedade maior do que afirmar que na quadra atual só dois candidatos disputam o Governo do Estado com chances reais: Beto Richa e Gleisi Hoffmann. Disputa para valer! Um governador com bons índices nas pesquisas de avaliação, e com toda a máquina azeitada, e uma miinistra recém eleita senadora com outra máquina ainda mais aparelhada. Um atlético galã e uma bela jovem senhora. Ambos donos de milhões de votos e boas imagens pessoais.
Quem vai vencer ?
Impossível prever com exatidão. Hoje Beto lidera a corrida, mas sem folga. Tem problemas na maior região eleitoral, que é a capital Curitiba, onde seu candidato a prefeito sequer foi para o segundo turno no ano passado. Gleisi levou muita vantagem com a vitória surpreendente de Gustavo Fruet, a quem o seu partido, o PT, apoiou. É um handicap considerável, sem contar que na cidade só dois vereadores sem expressão se declaram oposição ao prefeito, e ainda assim timidamente. A batalha de Curitiba, entretanto, não cessou. Continua como na questão da tarifa do ônibus.
E a Região Metropolitana ?
Essa está embolada. Beto Richa tem Colombo e São José dos Pinhais, Gleisi Hoffmann tem Pinhais, mas os eleitores dessas cidades sofrem muita influência de Curitiba.
E os outros grandes colégios ? Como ficará Paranaguá e o litoral com a entrega do Porto para a iniciativa privada, obra do PT ? E as regiões de Ponta Grossa, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel, de aliados eleitos do governador mas onde o PT quase venceu nas eleições passada, ou seja, fez muito voto ? Na grande Londrina, de onde veio, Beto leva vantagem.
Será que os Senadores candidatos vão influenciar os eleitores nas dobradas ? Alvaro Dias fará campanha verdadeiramente para Beto ou continuará equidistante ? E o irmão Osmar, que já está na campanha de Gleisi , como ficará ?
Não se pode desconsiderar ainda a votação esplêndida de Ricardo Barros em Curitiba .
Beto conseguirá construir uma imagem de competência e tornar real o anunciado choque de gestão ?
Gleisi terá problemas com a nacionalização da campanha ou será beneficiária da popularidade de Dilma se esta permanecer ?
E o fator imponderável, o senador Roberto Requião (PMDB), conseguirá sair candidato para correr por fora como franco atirador, dono de votos que, nas pesquisas atuais, garantem o segundo turno, hipótese ruim para Beto e para quem é situação?
É um quadro complexo onde o eleitor, ao decidir o voto, considera a insatisfação em muitas questões como criminalidade, saúde, custo de vida etc.
De tudo, entretanto, há uma certeza também acaciana : em eleições indefinidas cresce muito a importância dos formadores de opinião e da mídia. E muito o custo dos marqueteiros, os publicitários milionários que levarão os candidatos para as telas de televisão em produções dignas das novelas da Globo, onde se constroem castelos de ilusões e sonhos que se desfazem e se desmontam ao encerrar de cada campanha.
Quando alguém resolve usar palavras de outra língua, deve ter certeza do que escreve, porque muitas vezes o sentido é o oposto do imaginado. Ou seria ato falho?
Thesaurus
Noun 1. handicap – the condition of being unable to perform as a consequence of physical or mental unfitness; “reading disability”; “hearing impairment”
disability, disablement, impairment
ou: handicap é a condição de não conseguir desempenhar que é consequencia de incapacidade física ou mental.
Tenho uma teoria: o paranaense vota contra. Sempre! Contra quem está no poder, quando não lhe apetece. Não vota a favor, nunca. Gleisi foi votada por causa do Requião; Fruet idem. Agora, uma chapa encabeçada pelo Osmar, com Fruet em Curitiba, apoiada pelo Álvaro (que pode ir para o PDT), com Gleisi no governo federal para mais 4 anos de poder petista, 2018 fica imbatível para ela. O maior problema do Beto é a falta de articulação política interna: seus assessores diretos parecem fazer campanha contra. Onde está a mídia para informar a população de suas realizações? E olha que tem coisa no pedaço, mas nunca é divulgada. Aliás, nem contra propaganda de notas contrárias nos jornais têm saído. Assim fica difícil a reeleição. Tá parecendo Lerner no segundo mandato…
Para Tati Coelho,
O Analista usa a linguagem coloquial, e concorda com os dicionários onde o termo handicap conforme o contexto da frase pode ser utilizado como vantagem ou desvantagem , é questão de interpretação e não de rigorismo portanto.
De toda forma agradece a colaboração .
Saúde como diz o Zé Beto.
Cara disse tudo, arrancou as palavras da minha boca. O que é que eu vou dizer agora? Nada, só que você está totalmente certo. O desespero bateu no governo do Beto, até a escolinha ele já ressuscitou, se não é o fim, é o começo do fim.
“Um governador com bons índices nas pesquisas de avaliação, e com toda a máquina azeitada,”
Drogou-se este final de semana? De onde surgiu isso? Pergunte a qualquer um, ninguém vota mais neste espantalho.
ZÉ BETO :
Vou tomar emprestada a expressão do Astolfo: ESPANTALHO, que define precisamente quem é o atual governante paranaense para colocar o seguinte : No interior do estado, O ESPANTALHO, não engana mais ninguém. , é impressionante a rejeição do Filho Ungido. Dona Gleise não está lá essas coisas e o produtor rural paranaense não aceita o ” Time do Mensalão “. O problema é que o Maria Louca está sendo muito bem avaliado, inclusive por prefeitos da base aliada do ESPANTALHO.
O melhor é voltar para o Rio Grande Amado…
Ou é Requião ou Gleisi. Ou tiramos esse ESPATALHO em 2014 ou ele afunda o Estado.
Qualquer “coisa” é melhor que esse incompetente.
coisa = M
Creio que Beto vai ganhar fácil o próximo pleito.
O Paraná, em sua administração, melhorou os indicadores de saúde e educação, aprimorou a segurança pública, construiu estradas, etc.
E tudo sem gastança, tão comum a outros governos.
Nosso estado está uma beleza!
Beto Richa devia ser presidente do Brasil.
Mensaleira não se cria no Paraná. Sai fora, gleisi