Os tucanos e agregados do Paraná estão na arquibancada e vibrando a cada notícia que cai como bomba no colo da ministra Chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann, por conta das negociações entre o governo e o Congresso. Nunca foi tão fácil um início de campanha ao governo do Estado. Essa turma não mexe um músculo e aplaude até quando o PT explode torpedos dentro da própria trincheira ao criticar o desempenho da ministra. A torcida dos partidários de Beto Richa é para que Gleisi caia sob o peso das críticas. Aí, se ela se aventurar na candidatura ao governo do Estado, eles têm pronto material de sobra para reciclar e despejar mais barragens de artilharia sobre ela. Claro que tudo isso não foi combinado com o adversário. Se a presidente Dilma Rousseff bater o pé e apoiar a companheira, mesmo porque nunca antes na história o PT teve chance de disputar o poder no Paraná, aí a coisa muda. Isso é política!
É ótimo saber que Gleisi pode ser defenestrada do cargo ministerial!
E tomara que ocorra o mesmo com Gil e Bernardo.
Nós, paranaenses da gema, não suportamos alguém daqui em cargos de primeiro escalão.
Lugar de paranaense é no Paraná!
Viva a tradição forjada com muito sacrifício por nossos antepassados!
A excelente ministra entende de tudo e volta ao Senado, porque falta gente qualificada no Senado para enfrentar o Renan.
E nós torcemos por ela, a linda loira paranaense que será presidente do Senado, como o André Vargas na Câmara.
Questão regimental
No rosário de críticas desfiado pelo PMDB na relação da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) com o Congresso, está a falta de entendimento das votações na Câmara e Senado. Peemedebistas sugerem que se dedique à leitura do regimento.
Quem diria
Considerado arrogante por senadores e deputados, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) virou a salvação da articulação política do governo. Congressistas preferem lidar com ele do que com Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Chama os bombeiros
Depois do bate-boca entre a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a presidente Dilma pediu ao ministro Aloizio Mercadante (Educação) para telefonar para Renan e amenizar a situação. A presidente não aceita que Renan, o PMDB e o o Senado sejam tratados como inimigos. Por isso, nção quer mal-estar com seus aliados.
Um novo começo. Ou não
A cúpula do PMDB diagnosticou, em reunião na noite de quinta-feira com o vice, Michel Temer, que a crise entre Planalto e Congresso não é só por falta de articulação. Mas também porque Dilma não reconhece o problema, já que sai vitoriosa na maioria das votações. Temer se reunirá com a presidente segunda-feira para avisar que a situação é gravíssima e que há iminência de rebelião.
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