Do analista dos Planaltos:
Reportagem da Gazeta do Povo revela que apenas 3% dos crimes cometidos por adolescentes podem ser classificados como graves – morte ou estupro, por exemplo. Taí um motivo que sustenta a necessidade de rediscutir a redução da idade penal. Nestes níveis, uma alteração para baixo teria impacto social mínimo, punindo uma pequena parcela dos hoje chamados menores infratores. O que também falta neste debate é incluir a participação ou responsabilidade dos pais nos atos criminosos dos adolescentes. São vítimas ou cúmplices? Poderiam ter a prerrogativa de indicar que tipo de julgamento querem para os filhos: como adulto ou como criança.