Do analista do Planalto Central:
É preciso dar um desconto ao ministro de recados do ex-presidente. Ele está sob pressão extrema. Deveria se declarar impedido de votar neste processo do mensalão, mas recebeu ordem em contrário e teve de se sujeitar aos olhares e menear de cabeça dos pares e de todos os brasileiros que entendem um pouco deste riscado. Menos, é claro, dos abduzidos do operário no poder, porque estes acham que tudo que o santo decide é correto, mesmo se a ordem for a de tomar cicuta ou pastar no cerrado. Se o mensalão é uma invenção e o dinheiro que rolou foi “apenas” de caixa dois, o voto do office-boy do supremo não vai ser decisivo para o desmonte da farsa – ela vai cair de podre por si só. Portanto, ter um chilique xingando jornalista no meio da madrugada, porque leu o que não queria, é um sinal de que, além de despreparado, como se desconfiava, ele bebe bem e também não teve aquilo roxo para peitar o dito cujo que o cumprimentou duas vezes na tal festa.
É muito crédito pra uma estória onde não sabemos qual dos dois boêmios, o foca rodado ou o office-boy togado, tomou mais bourbon paraguaio no sarau!
,,,UM DESEQUILIBRADO,TEM QUE NO MÍNIMO PEDIR PARA SE AFASTAR DE TODO PROCESSO DO MENSALAÕ…..
…UM MENINO MIMADO…..
PN.
Bem feito, só temos o que merecemos. ACarlos
Caríssimo Zé Beto!
Abrace por mim esse “analista do Planalto Central”. Texto curto e perfeito! Está aí o resumo inteligente do que foi feito lá trás, e, por permanecer a nossa frente, o que teremos em nosso futuro.
Airo Zamoner
PS: Estou ausente do “A vida como ela é”, mas logo volto…