da Serpente Ruiva, uma produção da jornalista Ruth Bolognese
Só no Fliperama
Quem circula sabe: o ex-deputado Antônio Belinati tem no fliperama um novo e constante passatempo. É figurinha carimbada nas salas de jogos do Park Shopping Barigui.
Liga, Beto, liga
Um amigo telefonou ao senador Alvaro Dias e perguntou se a aproximação política com o governador Beto Richa já tinha sido concretizada. A resposta: “Não fui procurado ainda”. Ou seja, estão na base do amor platônico, mas o rala-rala pode acontecer a qualquer momento.
O fato é que se Álvaro Dias almeja continuar no Senado e garantir uma vaga de candidato pelo PSDB do Paraná terá que refazer o caminho em direção à conquista de espaço no partido. E nada melhor do que começar com quem manda.
Sonho de verão
O secretário da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, sonha com o cargo de assessor da Casa Civil, onde reina Gleisi Hoffmann. O que ele quer exatamente é atuar com distribuição de verbas e contatos com parlamentares. Na verdade, Ricardo Barros sempre deixou um pé no Baixo Clero. E tem grandes habilidades para articulações políticas. Tantas habilidades que o sonho dele ficar por isso mesmo.
E só para lembrar quem estranha essas teias de cargos e relacionamentos entre adversários políticos aqui e acolá: o PP é da base do governo Dilma.
A razão
O motivo que levou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a depor na Polícia Federal está relacionado à empresa NDEC, Núcleo Estratégico de Comunicação, com sede em Mato Grosso, onde ele foi secretário de Finanças no governo Zeca do PT. A NEDC é velha companheira do PT e andou por São Paulo, na gestão de Marta Suplicy, e até aqui no Paraná, no governo de Roberto Requião, onde ganhou licitação na área de comunicação.
No caso do governo do Zeca do PT, a Polícia Federal e o Ministério Público investigam denúncias de pagamentos com notas frias no valor der R$30 milhões. Paulo Bernardo já declarou que nem estava mais no governo do Zeca quando teriam ocorrido os pagamentos.
Sem vontade
O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, PSDB, não tem a menor vontade de ver (e participar) pela quinta vez do mesmo filme político em Londrina, onde já disputou e perdeu quatro eleições para prefeito. E sempre perdeu porque tanto os Belinatis, como sua própria cria, o atual prefeito, Barbosa Neto estão rompidos agora), sempre dominaram os votos da periferia.
A decisão de Hauly, que vai muito bem obrigado na secretaria da Fazenda, libera o governador Beto Richa para formar uma frente ampla em torno do nome de Marcelo Belinati, PP, como ele, Beto, quer. E pode ser que até o PT entre junto.
Em Londrina, como tudo é diferente, o PT é tão classe média como um oftalmologista formado pela PUC de Curitiba.
A mania do “aí”
Quem tiver paciência preste atenção. O bravo jornalismo nacional, o falado e o televisado, vem aplicando nas falas e comentários o tique do “aí”.Uma frase, e lá vem o “ai”, colocado quando o repórter precisa respirar ou lembrar da seqüência do raciocínio. E quanto mais rápida sai a fala, mais “aís” .O tique atinge principalmente as mulheres.
Daqui a pouco, estaremos todos repetindo. É da convivência.
Que tal criarmos uma verba chamada auxílio fliperama?