O Coritiba se recusa a ceder o estádio Couto Pereira para que o Atlético Paranaense mande seus jogos do Campeonato Estadual lá. A Federação ameaça entrar na Justiça para assegurar o direito que ela entende ter o rubro-negro. O torcedor assiste a esta futricagem e se pergunta: mas será que a bola vai rolar como manda o figurino no torneio?
Campeonato Paranense virou um mero torneio de importância secundária. Agora temos esse jogo de queda-de-braço que deve ser mais emocionante que o campeonato em si.
Como assim a FPF vai entrar na justiça para assegurar o direito que ela entende ter o rubro-negro? Quero ver qual vai ser o juiz que vai dizer que o Coritiba tem de alugar a sua casa pra quem ele não quer alugar.
O Couto Pereira não é concessão, é imóvel privado.
Uma vez, eu queria comprar um imóvel na João Gualberto, e pedi para um corretor amigo intermediar; disse que talvez a coisa estivesse enrolada, ao que o corretor respondeu:
– preço a gente discute; papelada enrolada a gente resolve; mas se o dono não quiser vender, não tem negócio.
Falta pão, ofereça o circo.
Falta time, ofereça briguinha de bastidores.