Mensagem enviada por José Campos de Andrade, reitor do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade) a respeito da disputa judicial com a Rodobens:
Como é de conhecimento público, todo terreno tem uma matrícula na Prefeitura local. A matrícula da causa da Rodobens é a 93.448, sem qualquer edificação, conforme registro no IPTU. No entanto, a reintegração do terreno, com o Prédio Amélia, foi realizada sob a matrícula 45.158, conforme confere o IPTU pago na Prefeitura Municipal de Curitiba. Ou seja, a de um outro terreno. Desta forma, a Justiça deu a reintegração de um prédio, contido em uma matrícula vizinha, que não constava no mandado do oficial de justiça.
Quando isto ocorre, não se trata de reintegração de posse. Este ato merece outra denominação e não pode ter o apoio da Justiça deste País. Esta reintegração de posse foi realizada sem o devido processo legal. Pois, o Prédio Amélia há 10 anos, desde 2002, data de sua inauguração, é ocupado por estudantes, principalmente do Curso de Direito, e pela administração, por mestres, direção, Reitoria, Biblioteca, Capela, Auditório e por alguns serviços terceirizados, como xérox e cantina.
De acordo com a Legislação Brasileira, a posse mansa e pacífica de mais de ano e dia, impede a concessão de liminar e assegura o direito de permanência na posse até sentença definitiva. Além disto, a Lei só permite desalojar uma escola no período de férias. Há que se refletir: quanto custou à Rodobens o exercício de tamanha irregularidade? E quanto custará à dignidade da Justiça do Paraná tamanha ilegalidade? Os universitários, os estudantes de Direito, à Comunidade Acadêmica e a sociedade paranaense não merecem mais esta indignidade.
Ora gente, todos conhecemos a idoneidade, a excelência de ensino e os princípio morais e éticos que reconhecidamente orientam a tal instituição de ensino e suas entecedentes…
Conhecemos mesmo…
Chama o Macaco Simão!
Reitor ?
Isso sim é mais uma indignidade, que se comete contra a sociedade paranaense.
Finalmente aquele que se dizia intocável e inatingível, acusou o golpe, que abalou as estruturas do ninho das águias…
Tive um colega que foi professor na referida instituição do douto senhor Campos de Andrade. Meu colega muitas vezes recebeu o salário em cheques dados pelos alunos. Ou seja, os alunos pagavam a mensalidade e a Uniandrade repassava os cheques para os professores. Certa feita, meu colega pediu a mim que lhe fizesse o favor de ir buscar um cheque para ele na sede da instituição, que funcionava na Dr. Muricy, acho, e, em seguida, que eu depositasse o cheque no banco. Pois lá fui eu até o local, recebi o cheque (era um cheque da própria Uniandrade) da moça da tesouraria e, quando ia saindo, a mesma me disse: “diz pro professor pra ele segurar o cheque até dia tal”. Eu retruquei: “desculpe, eu vou fazer somente o que ele me pediu, que é sair daqui e depositar o cheque no banco”. Ela: “mas o cheque vai voltar se for compensado hoje!” Eu: “não acredito que uma instituição deste porte, com aquele prédio fabuloso lá no Campo Comprido, dá cheques sem fundo!” Ela: “o sr. me devolva o cheque, então!” Apontei pro meu bolso e disse: “a sra. não vai enfiar a mão aqui pra pegá-lo de volta, né?” E fui embora, para desespero dela… Essa história dá bem a medida do grau de seriedade dessa instituição.