O repórter Sandro Moser, da Gazeta do Povo, informa na edição de hoje: “A investigação contra o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), caminha para uma punição branda: uma suspensão de no máximo 30 dias que só deve ser imposta nas últimas sessões legislativas deste ano. Neste caso, Derosso cumpriria a pena durante o recesso parlamentar em janeiro do ano que vem e retomaria normalmente as funções de vereador e presidente da Casa no início do próximo ano legislativo, em fevereiro”. Isso confirma o previsto e vai além: toda a lambança no Legislativo Municipal agora virou comédia pastelão por conta do poder do alvo das acusações. A ideia é que as festas de fim de ano, o verão, as férias, o carnaval, a expectativa da Copa do Mundo, e o esquecimento natural dos fatos, aliados ao soterramento causado pela sequência de escândalos que pipocam no dia-a-dia do noticiário, façam com que no ano da graça das eleições de 2012 tudo volte a ser como antes na esquina da Barão do Rio Branco com a Visconde de Guarapuava. Há, contudo, o risco de a estratégia falhar- e aí quem se arrisca a pagar o pato nas urnas, além do protagonista e seus aliados, pode estar no andar de cima do poder, mesmo que não tenha nada a ver com essa patuscada toda. Isso é política!