Se os brasileiros aprovaram Dunga e o futebol burocrático da seleção que está aí, é sinal de que cada vez mais teremos saudades do encantamento do jogo da bola, apesar da quantidade de craques que sabem como tratar a redonda com carinho e magia. Aí vem um Messi da vida e faz a verdade cair sobre nossas cabeças, enquanto o rapaz de cara amarrada e azeda faz tudo para enquadrar o talento em “fórmulas vencedoras”, exemplo típico dos idiotas da objetividade. Há quem goste de ganhar uma Copa jogando pedra. A pesquisa Datafolha mostra isso. Outros, românticos, preferem até perder jogando do “nosso” jeito brasileiro, aquele, da música “Você vai ver como é, Didi, Garrincha e Pelé, dando seu baile de bola”…