– Desventurado o pobre de espírito, porque sob a terra será o que é agora na terra.
– Desventurado aquele que chora, porque já tem o hábito miserável do pranto.
– Felizes os que sabem que o sofrimento não é uma coroa de glória.
– Não bastga ser o último para ser alguma vez o primeiro.
– Feliz aquele que não insiste em ter razão, porque ninguém a tem ou todos a têm.
de Jorge Luis Borges (publicado na revista piauí 37, tradução de Josely Vianna Baptista)