Aumentar o número de municípios significa, na prática, a criação de novas prefeituras, novas câmaras municipais e o risco da proliferação da corrupção do dinheiro público tão reclamado pelos municípios já existentes. Os senhores que dominam os feudos teriam mais poder de barganha junto ao Executivo, sem contar o Tribunal de Contas que, deixando de lado também a parte política, que é um problema sério, receberia mais carga de trabalho para fiscalizar. O mais interessante nisso é que ninguém apresenta projeto na direção contrária, ou seja, a redução do número de municípios. O ministro Reinhold Stephanes tem uma teoria lógica e simples a respeito que engloba também a diminuição do número de Estados, com o consequente enxugamento da máquina burocrática e, obviamente, do custo dela.