por Nelson Padrella
Meu pai avisava:
– Vais levar umas pitombas.
Pitomba tanto podia ser o fruto da pitombeira quanto podia ser um cascudo.
À mesa, em dia de peixe, ele dizia:
– Quem vai querer um cascudo?
Eu, muito burro, levantava a mãozinha:
– Eu! Eu!
E tanto podia ganhar um peixe no prato como um quinau.
Mas quinau mesmo, isso não lembro que um dia tenha nos ofertado.