O Ministério Público do Paraná deverá colocar a lupa sobre as doações a um conhecido hospital de Curitiba. Tudo por conta de uma história absurda que ali poderá ser relatada em breve. Um paciente terminal resolveu doar um dos carros, importado, conversível, de fabricação norte-americana, para ajudar a instituição. Soube depois que um dos diretores tentou vender a preciosidade para o próprio filho – e a preço de banana. O paciente fez um escândalo e retomou o carro. É o horror!
confundem Hipócrates com hipócrita
Não tem a ver com o carro e o hospital, mas com a atitude e a saúde:
Uma jovem senhora, diarista, leva o filho de cinco anos ao posto de saúde, com uma cárie.
De lá é encaminhada a uma clínica conveniada. O dentista que atende a criança diz que é preciso tratar o canal (do dente de leite). E que a brincadeira vai custar 470 reais.
Mas, concede, podemos fazer em três vezes.
A mãe da criança, preocupada com a grana, resolve – sensatamente – arrancar o dente de leite e esperar que nasça o definitivo. Pronto!
Mas o dentista, então, alerta a mulher: “Se o dente de leite não for tratado, quando nascer o definitivo vai ter cárie e problema de canal”.
Horror é isto, amigo. Expoliação popular, sem anestesia, sem vergonha e sem preocupação com o juramento ético.