José Fontana, o Rei, goleiro do Coritiba, Vasco e Seleção Brasileira da década de 30; galã que conquistou o coração da cantora Aracy de Almeida, com quem viveu quatro anos
Compartilhe
Uma ideia sobre “PARA NUNCA ESQUECER”
Jorge Eduardo
Rey. Começou no Coritiba aos 16 (DEZESSEIS), foi pro Vasco e, no primeiro treino, pegou pênalti (na época, penalty) do goleiro Jaguaré, o Rogério Ceni de então. Entrevistei-o. Contou-me que – já malanadro carioca que era -, fez o David Nasser encerar a casa em que vivia com Aracy com a promessa de que mostraria e defenderia música do turco diante dela. Disse que cumpriu, mas não lembrava de música.
Era um dandy de então. Frequentava a inteligência e a boemia dos anos 30 ou 40, não me lembro mais. Visitei-o, com Nani Goes, no hospital, já meio embarcado, opnde conversamos. Não era um homem triste. Mas era um homem muito pobre.
Albenir Amatuzzi, seu melhor amigo, não lhe escreveu as memórias (ou deixou-as em seus guardados).
Morreu de favor, esquecido pelos outros e por ele mesmo.
Foi um personagem do Rio no Estado Novo.
Merece espaço no museu do Coritiba, se é que já não tem.
Rey. Começou no Coritiba aos 16 (DEZESSEIS), foi pro Vasco e, no primeiro treino, pegou pênalti (na época, penalty) do goleiro Jaguaré, o Rogério Ceni de então. Entrevistei-o. Contou-me que – já malanadro carioca que era -, fez o David Nasser encerar a casa em que vivia com Aracy com a promessa de que mostraria e defenderia música do turco diante dela. Disse que cumpriu, mas não lembrava de música.
Era um dandy de então. Frequentava a inteligência e a boemia dos anos 30 ou 40, não me lembro mais. Visitei-o, com Nani Goes, no hospital, já meio embarcado, opnde conversamos. Não era um homem triste. Mas era um homem muito pobre.
Albenir Amatuzzi, seu melhor amigo, não lhe escreveu as memórias (ou deixou-as em seus guardados).
Morreu de favor, esquecido pelos outros e por ele mesmo.
Foi um personagem do Rio no Estado Novo.
Merece espaço no museu do Coritiba, se é que já não tem.