No show que comanda às terças-feiras no palco do Museu Oscar Niemeyer, Roberto Requião também falou sobre a prensa que o PSDB deu nos tucanos que estavam sob as suas (dele) asas de estadista do Cangüiri há seis anos e meio. Deu uma dó… “Vão votar contra tudo de bom que o governo está fazendo? Não vão votar recursos para liberação orçamentária para recuperação de estradas?” O governador afirmou que os deputados tucanos que comandava agora resolveram “ficar do lado do mal”. Ô, gente! Juntou o lé com o cré dele e para afirmar que a pressão é para não se falar mais dos crimes eleitorais na Escola de Governo, para não se falar mais sobre o pagamento que Pepe Richa, irmão do prefeito Beto Richa, fez indevidamente no final do governo Lerner, em 2002. “Será que o telespectador concordaria que o governador se calasse para manter uma bancada que tem a obrigação de ser séria?”, perguntou. Sugeriu que a Assembleia Legislativa abra uma CPI para apurar todas as denúncias, como o Congresso deve apurar a Petrobras. “Mas querem o s silêncio obsequioso, canalha, covarde. Não vão conseguir. A bancada perde em qualidade no momento em que pede para silenciar as denúncias”, afirmou. Depois, pela enésima vez, declamou o poema de
Sidónio Muralha, aquele do “parar, não paro…”
Gente…que coisa feia. Tragicômico, rídiculo, surreal, bestialógico. It’s the Khu of the Thapyr, como diria Joel Santana.