Na sexta-feira passada o juiz  João Henrique Coelho Ortolano, da 2ª Vara da Fazenda Pública, de Curitiba, demoliu a tentativa expressionante do governo do Estado que queria atropelar o processo licitatório e divulgar os atos da atual administração nas televisões através de  “credenciamento de emissoras de televisão”. Ou seja: Requião queria inventar a quadratura redonda ao escantear as agências e, ulalá, distribuir dinheiro para as televisões que, até um tempo atrás faziam parte da canalhice geral dos meios de comunicação, segundo entendimento do próprio. O Jornal do Estado publicou hoje extensa reportagem a respeito (www.bemparana.com.br). Juntando lé com cré nota-se que o grande estadista, de repente, não mais que de repente, se iluminou com a celeridade do tempo e proximidadedo governo e das eleições de 2010, mas, como sempre, quis encontrar a solucionática do seu jeito tosco de ser. Deu nisso aqui, ainda segundo o Jornal do Estado: “No mérito da ação contra o “credenciamento”, o advogado do caso pede, inclusive, a condenação do governador por improbidade administrativa. Em sete anos, os gastos com propaganda vão somar R$ 560 milhões, incluindo R$ 53 milhões para serem torrados em 2009”.