Na Folha Online a revelação de que os bancos negociam com o governo uma forma de reduzir as taxas cobradas nos empréstimos para pequenas e médias empresas, setor mais afetado pela falta de crédito, como forma de dividir com o governo o eventual risco de inadimplência. A Febraban quer que o governo crie um fundo, através do BNDES, que cubra qualquer calote. Ou seja, a raça dos banqueiros não quer ter risco de perder um único centavo da fortuna que amealharam esfolando os clientes nos últimos anos. E ainda pedem a garantia do dinheiro de quem esbulha sem clemência.
Como é doce e suave o capitalismo sem risco!
E por falar nisso, cadê os teóricos do estado mínimo?
Cadê os defensores da não intervenção estatal em assuntos da economia, pois esta é regida apenas pelas sagradas leis do mercado, tão naturais quanto a lei da gravidade?
Cadê os defensores da tese da eficiência da iniciativa privada diante do mastodonte estatal, no momento em que os bancos
e as indústrias automobilísticas querem arrancar bilhões de dólares do governo dos EUA e de outros para não quebrarem?
Cadê os pios defensores do modelo privatizante valverde como solução para todos os males do mundo moderno?
Cadê os professores de zeus?