Alceni Guerra, secretário municipal do Planejamento de Curitiba, foi citado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva na entrevista exclusiva dada a Mario Sergio Conti para a revista piauí que está nas bancas (nº 28). Ao relatar casos em que a imprensa publica notícias que “acabam com a vida das pessoas”, ele lembrou os da Escola de Base e as acusações de corrupção feitas ao ex-ministro, sobretudo pelos órgãos das Organizações Globo. O presidente defende que se processe os veículos que divulgaram as barbaridades.
Recomenda-se à imprensa canalha que investigue os bastidores da história das bicicletas e não se esqueça de conferir no que deu o episódio Lojas do Pedro. Aconselha-se dar um pulo em Pato Branco e conversar com as lideranças políticas e empresários para saber, entre outras coisas, a história do convênio do município com a Itália. Por fim, paute-se a canalhada para entrevistar o governador Roberto Requião sobre o período, da admissão à demissão, do dr. Alceni à frente do LacTec.
Sem falar que ele foi ministro do Collor…
QUARTO PODER.
A imprensa é tratada no mundo todo como o “QUARTO PODER”. Dizem que a Rede Globo faz a cabeça do brasileiro (ainda?).
A Constituição proteje a liberdade da comunicação e veda qualquer censura de natureza política, ideológica e artística, conforme consta no artigo 220, parágrafo 1o. e 2o. de nossa Carta Magna.
Vejam que raramente os processos contra os órgãos de comunicação prosperam, com deferimento na Justiça, justamente para que se asegure este dispositivo Constitucional.
Alguns políticos no Congresso Nacional, tentaram aprovar uma lei de CENSURA PRÉVIA OU AUTO CENSURA PRÉVIA na imprensa do País, porém tal objetivo não prosperou, tal era o horror que escondia nas entre linhas, pois as ditaduras se iniciam primeiro, COM A CENSURA DA IMPRENSA.
A Justiça tem via de regra decidido que pessoas com imagem pública, são alvos normais dos meios de comunicação, por exigência da opinião pública. Logo têm que cuidar de sua imagem e não “deslizar” em seus comportamentos, pois seus atos são, justamente, de interesse público.
LINEU TOMASS