O advogado Elias Mattar Assad, que defendeu os donos da Centronic no caso do brutal assassinato do estudante Bruno Strobel Coelho, publicou no dia 14 uma nota oficial na página da empresa (http://www.centronic.com.br/) onde, resumidamente, disse que a ela não tem mais nada a ver com este peixe. Utilizou os termos jurídicos afirmando que “a juíza Joseane Ferreira Machado Lima, que preside o processo na Comarca de Almirante Tamandaré, afastou a possibilidade de responsabilidade criminal dos sócios da empresa, NilsoRodrigues de Godoes e Silvia Sibele Batistela de Godoes”, e que “O Promotor de Justiça Marcelo Briso Machado, por sua vez, não os incluiu como réus em sua denúncia. O mesmo ocorreu com relação a Vilso Grassi (gestor).” Também informou que “os veículos disponibilizados pela Centronic para perícia já se encontram liberados pela autoridade policial. De sua parte, a empresa prossegue em pleno funcionamento, com mais de 600 funcionários e aproximadamente 5 mil clientes”. Beleza. Então fica assim: os funcionários que estavam em horário de serviço e torturaram os rapazes nas dependências da empresa é que se lasquem e paguem o pato porque, pelo jeito, não assimilaram os altíssimos padrões de treinamento da nobre empresa. Chamem o ladrão!