Eu pairava em uma brisa de embriaguez, uma levitação mágica. Meu cérebro se transformara em uma pequena fábrica de partículas psíquicas, pílulas, foguetes do comprimento de um alfinete, planetas do tamanho de uma pupila quando a íris se fecha. Tinha até alguma artilharia, uma bateria de bombas menores do que ovas de caviar, mas prontas para serem lançadas do outro lado da sala.
De Norman Mailer em “Um sonho americano”
Depois dessa, vou vestir uma camisa listrada, montar no meu cavalo branco (White Horse legítimo), e sair por aí.
Ô beleza. Tanto da escrita quanto do porrete. Jóia, Norman, old boy. Rest in peace. Sort of, que também muita paz enche o saco.