16:37Bom de bola, ruim de fala

Ele adora futebol, mas só se for da poltrona de sua sala especial para transmissão de espetáculos do esporte que consagrou Tião Abatiá, hoje dono de lotérica na cidade que lhe deu o nome de guerra. Peter Wiziniewski é, porém, um analista implacável das transmissões. Ele não se conforma, por exemplo, que até hoje, mesmo com toda tecnologia disponível, ninguém chegou perto das belíssimas imagens do Canal 100 ou as captadas no filme Olímpia, daquela moça alemã que morreu recentemente perto dos 100 anos de idade. Daí, o comentário a seguir:

Ele foi um excelente meia-canha do Grêmio Maringá e do Atlético Paranaense, é um bom sujeito, engenheiro civil de profissão, mas, com todo respeito, falta ao Nivaldo, comentarista de jogos do campeonato brasileiro da RPC, articulação verbal para traduzir o que está vendo e tentando passar aos telespectadores. Falta-lhe continuidade, objetividade. Exatamente o que ele fazia com a bola, mas não faz em seus c- o – m – e n – t – á – r – i – o – s.

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Uma ideia sobre “Bom de bola, ruim de fala

  1. bond

    esses dias grande comentarista nivaldo num jogo dos coxas saiu com essa:
    “se o coritiba não melhorar, aí, não sei.”

  2. lelo

    Nivaldo Carneiro e Jasson Goulart ninguém merece.
    Caprichem que vocês superam Galvão Bueno e Jose Roberto Wrigt.

  3. O RUIM, jeremias

    O Nivaldo é um bom cara, como jogador, um pipoqueiro, mas como comentarista todos acima, inclusive o Peter, têm razão…

  4. zebeto

    Exagero, O Ruim, jeremias! O Nivaldo era um bom jogador e formou com o Didi um baita meio-campo no Maringá e no Atlético. Falar que ele era pipoqueiro é reduzir o seu talento a um detalhe discutível. Dentro dessa ótica, o Ronaldinho Gaúcho é só pipoqueiro? E o Toninho Cerezo era só peladeiro? Abraço. Saúde.

  5. Lelo

    Zebeto,

    permita-me fazer um comentário.
    Em 1977 o Maringa foi campeão parananense e o meio de campo do Maringá era Didi, Nivaldo e Ferreirinha.
    O meu Atlético trouxe em 1978 o Didi e o Nivaldo, e infelizmente não trouxe o melhor que era o Ferreirinha (não aquele do Requião) transação que os jornais da época com estardalhaço destacaram como a maior que já tinha acontecido até aquela data em nosso estado.
    Lembro que trouxeram também o frangueiro goleiro Tobias, que tinha sido campeão no ano anterior pelo Corinthias.
    De nada adiantaram as contratações.
    Acabamos perdendo o campeonato de 78 para as ervilhas saltitantes nos penaltis.
    Um abraço.

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