Hoje, na Boca Maldita, contaram várias vezes a história do piá que vivia pedindo um presente ao pai – sem sucesso. Um dia o menino viu bosta na rua, bem em frente a calçada da casa. Foi o que bastou para entrar pulando e gritando freneticamente: “Onde está meu cavalo?”.
A história deve ter algo a ver com o caso da “venda” da Amazonia, não? É aquele negócio do cara “que ouviu cantar o galo e não sabe onde”. O assessor ocioso, na falta de coisa melhor a fazer, entra na internet, lê um negócio que lhe parece ao gosto e ao estilo do maioral e vai correndo levar-lhe a boa nova. Este, coitado, cercado de estafermos, não duvida um só minuto de que têm nas mãos uma gema preciosa, algo a ser apregoado assim como o prenúncio do fim do mundo, quando na realidade é um despautério. É de dar dó. O mínimo que se espera de um governante nos dias de hoje é que, se não souber pesquisar na internet, tenha uma pessoa de sua confiança para faze-lo. Com uma simples providência teria evitado o mico.