Alguns dos jornalistas que fizeram a cobertura das manifestações no Colégio Estadual do Paraná não se limitaram a reportar os fatos. Também tentaram produzir o cenário ideal para matérias de televisão e fotos. É o que revela o ORKUT na comunidade CEP Colégio Estadual do Paraná (fórum/mensagens), dos alunos da instituição. Na quarta à noite, por volta das 21h30, os alunos combinavam a manifestação do dia seguinte (hoje). Sulivan Patrick escreve: “Para deixar bem claro, será na ARENA do colégio A idéiia que os jornalitas no deram foram algom mais vizual e sugeriram uma roupa preto… eu sou a favor do uniforme do Colégio….. para td mundo quem está organizando esta zona!!! E para fikar mais facil quanto ao problema de instrusos!!! Eh possivel estarem barrando quem naum estiver de uniforme!!!”(sic)
Eduardo comenta: “A imprensa nunk sew preocupou com o Colegio naum vamos obedece-los. VAMOS COM UNIFORME MSM”. (sic).
Como professor do CEP que tomou conhecimento há pouco tempo da nota publicada pelo nosso digníssimo secretário da Educação (http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/comunidade/modules/noticias/article.php?storyid=117&PHPSESSID=2007110817172749)
quero deixar claro o fato de que todo esse movimento seguiu uma série de protocolos legais, com reuniões com a própria diretoria do CEP, em 25/10/07 e um documento-denúncia chancelado por 200 professores e funcionários enviado à Secretaria e também à Direção.
Segundo a nota, os professores se revoltam contra “medidas de aperfeiçoamento pedagógico, eliminação de privilégios e de introdução de controles funcionais”. Por medidas pedagógicas deve-se entender a aprovação por decreto de alunos reprovados em conselho de classe e a adoção de um sistema de recuperação que contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação ao permitir que a nota de uma única prova substitua as avaliações realizadas durante todo um trimestre letivo. A eliminação de privilégios deve ser a retirada das inspetoras de corredor, permitindo índices astronômicos de evasão às aulas e acontecimentos, digamos, “bombásticos”. Já os controles funcionais devem, com certeza, se referir à coação pública de funcinários para que trabalhassem sem remuneração e sem registrarem ponto durante o Fórum das Águas, ocorrido no Colégio.
Certamente, nós, verdadeiros marajás do ensino com uma remuneração mensal de R$ 602,00 (!) deveríamos, cortesmente, saudar a professora Madselva, gentilmente cedida pelo reitor-pré-candidato-pelo-PMDB ao CEP para nos trazer essa revolução na qualidade do ensino!
Por fim, não acho sequer necessário comentar a idéia de nosso ilustre secretário segundo a qual audiências com o mesmo deveriam passar pelo crivo da direção do CEP, afinal, isso já ultrapassa a ironia – é sacanagem, mesmo.
Mas será que eram jornalistas mesmo ? Ou isso é coisa do P2 que estava lá? Sim , pq tinha um policial do serviço reservado da PM filmando a manifestação, tudo bem que poderiam ocorrer coisas violentas por lá, mas garanto que o “carabinero paizano” não estava lá para garantir a segurança e sim para identificar quem eram os professores envolvidos, ISSO É COISA DA DITADURA, não vivi ese tempo mas creio que era maias ou menos assim que os “milicos” atuavam.
HÁ, e essa coisa de que tem partido político envolvido é uma MENTIRA DESLAVADA DESSA SENHORA. Ela sim é que está até o pescoço envolvida com politicagens.
Essa foi boa. Muito boa essa história toda. Ótima. Esse meu Paraná mostra de todas as formas possíveis o que é ser cidadão brasileiro.
Como diria o sempre imcompreendido Mano Brown, “nada como um dia após o outro dia”.
a educação vai de bem a melhor, só não vê quem não quer (confiram a qualidade dos novos transmissores da TV-Palanque) .
ps: quando fui aluno do CEP. nós éramos Ginasianos concursados (nos orgulhávamos disto), o uniforme incluia gravata obrigatória, o idioma falado e escrito era o Português, e também haviam aulas de Latim: “puella pulchra est” e etc- Isto foi no começo, logo se aboliriam certas coisas anacrônicas, como a gravata e as aulas de Latim – era só o começo… do FIM
Socorro!!! A gramática pede socorro! Em vez de brigar para trocar a diretora, deviam brigar, antes, pela melhoria da qualidade no ensino!
Parece que ninguém entendeu o conteúdo da nota.
De qualquer maneira, Zé Beto, parabéns por tê-la publicado. Não é qualquer um que passa por cima do corporativismo no nosso estado.
Existe mercado para uma agência de marketing especializada em protestos!