Funcionava assim: o detetive do 8º Distrito Policial armava uma blitz mandrake toda vez que precisava fazer uma feira mais reforçada. Na polícia, até os alvos imóveis para treinamento de tiro sabiam que ele era trampa. Em maio passado ele começou a traçar o destino quando parou um carro, disse para o dono que o veículo estava irregular e pediu R$ 5 mil para liberar. O dono disse que só tinha R$ 1,2 mil. O tira aceitou, mas levou o carro também. O contribuinte foi à Corregedoria da Polícia Civil e denunciou. A arapuca então foi armada para o policial. Ele caiu hoje cedo. Foi preso e o seus dois comparsas, não policiais, estão sendo procurados. Daqui a pouco o nome do policial vai para o ar. E ele para a cadeia.