Taí uma boa notícia. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa aprovou por unanimidade o projeto de lei de autoria do deputado estadual Luiz Malucelli (PSDB) que obriga a utilização de materiais de escritório confeccionados em papel reciclado pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A matéria deverá ser votada em breve pelo Plenário.
Só não contaram pra ninguém, nem ao deputado, que o papel reciclado custa mais caro do que o papel comum – o qual, aliás, é reciclável, biodegradável e natural…Mas o dinheiro é o do povo, mesmo…
A decisão de usar material reciclado, em princípio, é boa, mas como diz JJ é preciso ver os custos. Agora, o que espanta mesmo é outra decisão da Casa de Leis. Estive outro dia na Assembléia e, ao ir ao banheiro, perguntei a uma das funcionárias da limpeza onde estava o sabonete. Ao que ela respondeu prontamente: “não tem mais. Eles cortaram essa despeza”. No mesmo dia, no elevador, encontrei um rapaz transportando quilos e mais quilos de café. Perguntei qual era o consumo da casa e ele disse: “aqui são 100 kg de café por semana e 200 kg de açúcar”.
Lavar as mãos com sabão ou sabonete, após ir ao banheiro, é básico para pessoas medianamente civilizadas. Mas parece que os deputados não sabem disso. Ou será que sabonete é tão caro assim?
Sem dúvida, a Casa de Leis precisa de uma assepsia urgente, tanto no sentido visível quanto invisível.
PELA COMPRA DE SABONETES E PELA URGENTE INSTALAÇÃO DA OPERAÇÃO CAÇA-FANTASMA!
E viva a limpeza e a transparência…