A Folha de São Paulo entrevistou com exclusividade o traficante colombiano Juan Carlos Ramíres Abadía. Ele disse, entre outras coisas, que viveu em Curitiba durante um tempo. Pergunta aos habitantes desta capital da Província: quem aí conheceu o Chupeta?
Há um erro de matemática financeira na nota.
Se um carro se deprecia em 20% ao ano, em cinco anos o seu valor contábil não será zero.
Observe.
Imaginemos um carro de valor R$ 100 mil, para exemplificar.
Após uma ano, seu valor será 80% de R$ 100 mil, isto é, R$ 80 mil.
Após dois anos, seu valor será 80% de R$ 80 mil, isto é, R$ 64 mil.
Após três anos, seu valor será 80% de R$ 64 mil, isto é, 51,2 mil.
Após quatro anos o seu valor será 80% de R$ 51,2 mil, isto é, R$ 40,96 mil.
Após cinco anos (ufa!), o seu valor será 80% de R$ 40,96 mil, isto é, R$ 32,768 mil.
Portanto, a ser verdade a assertiva inicial, de que a depreciação se dá a 20% ao ano, ao cabo de cinco anos uma carro valeria 32,768% de seu valor de aquisição.
Tomando o Scenic do exemplo, de preço inicial R$ 60 mil, seu valor “contábil” após cinco anos será R$ 19.660,80.
Se for negociado a R$ 5.000,00, vai ser um escândalo e as demosntrações contábeis mais superficiais vão acusar.
Alguém não ficará feliz. Assim a humanidade não caminha.
Não procede a didática explanação. A depreciação é de 20% ao ano, sobre o valor de aquisição do veículo. Assim, é exata a explicação contida no post do nobre blogueiro. Resta saber, quem não ficará feliz.
ô guarda-livros puxa-saco!