Do descobridor do Cabral
Foram mais de 100 os filmes de Tony Curtis, tantos que talvez seja citado apenas de passagem um deles, nos necrológios do dia. Trata-se de “Acorrentados” (The Defiant Ones, 1958). Ao lado do também jovem e ainda mais desconhecido ainda para o público brasileiro Sidney Poitier, Curtis, como o próprio título em português antecipa, compartilha dois dramas ao mesmo tempo. Fugitivos de uma prisão, eles, unidos por uma corrente, enfrentam implacável perseguição e o ódio racial que os separa. Para um filme daquela época, quando Hollywood deitava e rolava na propaganda do paraíso norte-americano, o “american way of live”, havia muitos tabus e era ousadia encarar questões como o racismo. Isso ocorreu porque, afinal, o diretor era Stanley Kramer, que, aliás, também produziu o filme. Mas Tony Curtis (ou Bernard Schwartz, seu nome de batismo), que se foi aos 85 anos, será mais lembrado mais por “Quanto Mais Quente Melhor” (Some Like it Hot, 1959, de Billy Wilder) e “Spartacus” (1960, clássico de Stanley Kubrick), o que não é pouco, pelo contrário. “Acorrentados”, porém, não merece ser esquecido.
PS: em Portugal, “Acorrentados” virou “Os Audaciosos”. Tradução, traição.
Esquece o jornalista da estreia do Toni em Persueiders (PERSUEDRS ) NÃO SEI EM INGLES COM CERTEZA COM O ROGER MOOR, EX 007. UM SERIADO EXELENTE DO QUAL NÃO PERDIA UM.