11:15Millôr Fernandes, adeus

do G1

Morre aos 88 anos no Rio o escritor Millôr Fernandes

Escritor morreu em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ele teve falência múltiplas dos órgãos, segundo filho.

O escritor carioca Millôr Fernandes morreu aos 88 anos, às 21h de terça-feira (27), em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo Ivan Fernandes, filho do escritor, ele teve falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.

De acordo com a família, o velório está marcado para quinta-feira (29), das 10h as 15h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária. Em seguida, o corpo será cremado.

Escritor, jornalista, desenhista, dramaturgo e artista autodidata, Millôr começou a colaborar com a revista “O Cruzeiro” aos 14 anos, conciliando as tarefas de tradutor, jornalista e autor de teatro. No final dos anos 1960, tornou-se um dos fundadores do jornal “O Pasquim”, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Escreveu nos anos seguintes diversos tipos de peças e se tornou o principal tradutor das obras de William Shakespeare no país.

Atualmente ele mantinha um site pessoal em que escrevia textos de humor e cartuns, além de reunir seus trabalhos dos últimos 50 anos. Seu perfil no Twitter já contava com mais de 285 mil seguidores.

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Leia mais: http://www1.folha.uol.com.br/especial/2012/millorfernandes/

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2 ideias sobre “Millôr Fernandes, adeus

  1. Zaga

    Por tudo que acontece por aí e pelo que estamos perdendo o Brasil vai ficando cada vez mais triste.

  2. Parreiras Rodrigues

    Duas cacetadas seguidas é de phodher o humor até de portador de unha encravada e nervo ciático inflamado.

    Lemos Millor desde a finada O Cruzeiro, o também sempre lembrado Pasquim.

    O humor do Millor também, como o do Chico, tinha no cotidiano, a fonte sempre borbulhante.

    Criou chistes observando o cara da esquina, da banca de revistas, da oficina, da biblioteca.

    Mas era a classe política, aquela enorme banda atacada por fungos, bactérias, o seu lago de inspiração.

    Sua oposição superava a de todas as bancadas no Congresso e amedrontava mais que visita de oficial de justiça.

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