12:22Mais prisões da Lava Jato

A Procuradoria da República no Estado do Paraná informa:

Lava Jato: nova fase cumpre prisões, conduções coercitivas e buscas

A operação teve como alvos o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, o presidente da Unidade de Negócios Energia da Andrade Gutierrez, Flavio David Barra, além de pessoas e empresas envolvidas em ilícitos investigados nos contratos de Angra 3

A pedido da Força-Tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão, prisão temporária e condução corecitiva na manhã desta terça-feira (28 de julho), na 16ª fase da operação Lava Jato.

Foram presos temporariamente na operação, batizada pela Polícia Federal de “Radioatividade”, o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o presidente da UnidadeNegócios Energia da Andrade Gutierrez, Flavio David Barra.

Buscas e apreensões foram realizadas nas sedes das empreiteiras Andrade Gutierrez, Techint, Odebrecht, Queiroz Galvão, EBE (Grupo MPE), Engevix e também em empresas intermediáriasenvolvidas nos ilícitos investigados. Executivos dessas empreiteiras também foram coercitivamente conduzidos pela PF para prestarem depoimentos.

Foram cumpridas 2 prisões temporárias (Othon Luiz e Flavio Barra), 5 conduções coercitivas (Ricardo Marques, Fábio Gandolfo, Petrônio Júnior, Renato Abreu e Clóvis Primo) e 23 mandados de buscae apreensão.

O MPF requereu essas medidas após encontrar evidências que corroboram o conteúdo da colaboração de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, que revelou expansão do esquema decartel da Petrobras para a Eletronuclear e indícios de pagamento de vantagens indevidas nos contratos para construção de Angra 3.

 

Apura-se o direcionamento de licitação e corrupção no contrato de construção de Angra 3 firmado com o Consórcio Angramon. Foram também reunidos indícios de que a Aratec, empresa de OthonLuiz, celebrava contratos fictícios com empresas que tinham a função de repassar vantagens indevidas pagas pela Andrade Gutierrez e Engevix em razão de contratos celebrados com a Eletronuclear.

 

Até o momento, os indícios apontam que o presidente licenciado da Eletronuclear recebeu pelo menos R$ 4,5 milhões de propina. Há indicativos de que parte deste montante foi recebida em 12 dedezembro de 2014, mesmo após a prisão de executivos de grandes

 

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