De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
Alexandre Frota, ator com atuação extensa – ainda que com dote limitado – no cinema pornô, foi eleito deputado federal por São Paulo, bancada Bolsonaro. Muitos criticam seu passado para desqualificá-lo ao mandato. Hipocrisia de quem vota em Maluf, Tiririca e Renan Calheiros.
Se o eleitor é estúpido para elegê-lo, direito do eleitor, pois Frota não é inelegível, inclusive pelas cenas de sexo explícito – pobres, de mau gosto e péssima qualidade. O ator responde à altura: “Qual o problema de ator pornô na Câmara se aquilo já é uma putaria”.
Exagero. Artistas pornôs não se consideram prostitutos/as, embora não haja fronteira precisa entre as duas atividades. E por maior que seja a censura social à prostituição e ao cinema pornô, seus profissionais trabalham com seriedade raramente encontrada na política.
Se Alexandre Frota praticar a ética pornô na Câmara dos Deputados corre o risco de se tornar melhor parlamentar que ator. Aliás, dele se conhece apenas o deslize ético de dizer que filmar cena de sexo com Rita Cadillac era o mesmo que “transar com a avó” (terá sido atriz a vovó Frota?).
Interessante crítica do articulista. Além de crítico de filme pornô ficou decepcionado com o trabuco do Frota. Mais um articulista bisonho. Será que o Zé Beto assistiu junto?
Sera que a Joice vai ser visitante frequente do salão oval?