15:30Luis Carlos Alborghetti, o “Cadeia”, adeus

Luis Carlos Alborghetti, o “Cadeia”, repórter policial, homem de rádio, televisão, showman, morreu há pouco, segundo informação do seu amigo Gilberto Ribeiro na Rádio Difusora. Alborghetti lutava há tempos contra um câncer que afastou-o do seu imenso público. Era o tipo de artista amado ou odiado. Mas fez escola. Um de seus pupilos, Carlos Massa, o Ratinho, hoje é uma estrela nacional. Alborghetti era desbocado, xingava, ameaçava, fazia o papel de destemido, brandia o porrete, quebrava mesa, deitava em cima dela, se descabelava e seguia em frente. Isso, diante das câmeras. Fora, era tão tímido que andava pelos corredores dos shoppings olhando para o chão e para as vitrines, como se não quisesse ser abordado por talvez não saber o que falar. E quem poderia ficar indiferente ao “Cadeia” na telinha? Ninguém, porque ele, no fundo, era um pouco de todos nós, aquela parte que tem necessidade de gritar, de brandir o porrete contra os desmandos do mundo. Segue um pouco da vida do Cadeia captado no Wikipedia.

Iniciou sua carreira em 1976, numa rádio de Londrina, Paraná, com um programa policial de nome Cadeia em que relatava os crimes ocorridos na cidade. Seu tom inflamado e desafiador contra os criminosos sempre foi uma característica marcante, e três anos mais tarde, Alborghetti estreou um programa de TV, também chamado Cadeia, inicialmente para a cidade de Londrina, sendo ampliado posteriormente para todo o estado do Paraná em 1982. Neste mesmo ano, Alborghetti foi eleito vereador pela cidade,[1] e, dois anos depois, deputado estadual pela primeira vez, sendo reeleito em 1990.

Em 1992, Alborghetti estreou o Cadeia Nacional, levando seu programa para todo o Brasil, através da Rede CNT (antiga Rede OM de Televisão – que possuía em seu quadro de afiliadas, a TV Gazeta-canal 11 de São Paulo-SP). Várias características marcaram a atuação de Alborghetti na TV: o discurso ácido, uma toalha dependurada sobre os ombros, os óculos de leitura, uma caneta entre os dedos da mão direita e um porrete de madeira, que ele usava para descontar sua raiva batendo em qualquer objeto que visse (principalmente em sua mesa) sempre que algo o enfurecia.

Dois anos mais tarde, Alborghetti deixou, provisoriamente, o comando de seu programa para concorrer à deputado estadual. Foi eleito pela terceira vez e, ao retornar ao programa, mudou de emissora e passou a concorrer com o antigo programa, com transmissão voltada – apenas – para o estado do Paraná. Em 1998, deixa o comando deste para tentar a sua terceira reeleição, sendo bem-sucedido. Pouco tempo depois, retorna ao comando de seu programa, também veiculado na Rede CNT.

Em 2002 tentou novamente a reeleição, sem sucesso. Perdeu por cinco mil votos.

Em 2006, Alborghetti estreou o programa Cadeia Sem Censura, veiculado de segunda a sexta-feira na Rede Intervalo de Comunicação, uma webradio (rádio pela internet) posteriormente transformada em TV, baseada em Curitiba. Ficou seis meses no ar, até agosto do mesmo ano. Por falta de patrocinadores, o programa saiu do ar, fazendo com que Alborghetti migrasse para a Rádio Colombo, também de Curitiba.

Em 07/05/2007, passou a apresentar seu programa Cadeia Sem Censura exclusivamente pela Internet, no site [http://www.cadeiaweb.com.br das 10 às 12 horas de segunda a sexta, e disponibilizava os programas em sua comunidade oficial do Orkut.

Estreou no dia 03/03/2008 o programa Plantão Mais, exibido de segunda a sexta, das 17h às 19h, na Rádio Mais AM 1120.

Estreou no dia 4 de agosto de 2008 o programa Cadeia Sem Censura na Fusão TV, que foi exibido de segunda a sexta, das 17h às 18h. no endereço www.fusaotv.com.

Atualmente, Alborghetti esta afastado do programa que vinha fazendo de segunda a sexta das 15h às 15:30hs, na Rádio Colombo, para tratamento de um câncer de pulmão com metástases.

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