Do correspondente internacional na orla:
Um veranista acompanhado da esposa sentou no bar Canoa Quebrada na orla de Matinhos. Comeu e bebeu e quando pediu a conta achou uma diferença de um real a mais. Foi reclamar e o garçon esculpiu a frase do verão, pelos menos para os consumidores: “Estamos cobrando o limão à parte.” Enquanto os comerciantes do litoral pensarem que turista é um ser para ser depenado, não tem desenvolvimento do setor. Querem outro exemplo? Nos primeiros dias do ano quando a praia lotou, a cerceja custava R$ 2,50 e o côco três reais. Com a diminuição da afluência, baixaram para dois e 2,50 reais, respectivamente. A lei da oferta e da procura, da maneira como está sendo interpretada no litoral paranaense, pode acabar com a procura.
Também cobram R$ 1,00 para utilizar o banheiro, mesmo aqueles que estão gastando no local.
Alguns comerciantes do litoral paranaense exploram o turista e não o turismo, não é atoa que a cada 5 ônibus que descem, 3 vão pra Santa Catarina.