Os irmãos Muro Cezar Guarda e Djalma Eugênio Guarda, chefões do cartel do combustível do Norte do Estado que foram presos pela polícia do Paraná durante a Operação Medusa III, estavam fugindo para o Mato Grosso do Sul quando seus comparsas foram enjaulados em Londrina na quarta-feira (29) pela manhã. Não sabiam que seus telefones estavam grampeados e sendo monitorados por um delegado da Polícia Civil especialmente designado para isso. Na fuga, foi captado o seguinte diálogo:
-A casa caiu, mano!
– Que nada, amanhã está todo mundo na rua. Fique tranquilo.
– Dessa vez, não. O Delazári (sic) está lá na operação.
– Ih, então f…eu!.
Não deu ostra. Os dois foram presos em Cuiabá na tarde daquele mesmo dia.
É Zé Beto, hoje no paraná, existem em torno de 4.883 terminais telefonicos interceptados , pelo “guardião” (sistema computadorizado de gerenciamento e gravação de conversas telefonicas). Esse Softwere, tem capacidade para monitorar, e gravar até 5000 linhas telefonica, fixas e móveis, de qualquer empresa de telecomunicação. Políticos da oposição governamental, políticos da situação(tem que se verificar se são realmente amigos e se não estão traindo o chefe maior), empresários, policiais, criminosos, enfim, quem e como o Secretário de segurança quer grampear. Pra se ter uma idéia, estão a disposição dessa Inteligência(outrora chamada de espionagem)ou Contra-inteligencia( chamada de contra espiongagem) nada menos que 280 policiais militares da P2, que dia e noite são os responsáveis pela gravação e degravação das conversas. O sistema Guardião está disponivel em Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçú, Guarapuava e Ponta Grossa. Vivemos assim, sob a mira de uma “SS alemã “, por isso que o “estado” se tornou “onipresente, onisciente e onipotente” no controle politicio dos cidadãos.